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Lençóis Maranhenses: o básico essencial.


A gente sabe que você já viu fotos e mais fotos do horizonte de dunas branquinhas salpicadas de lagoas translúcidas, que vão do verde ao azul dependendo da hora do dia. Sim, os Lençóis Maranhenses são essa paisagem, mas a experiência vai muito além de mergulhos refrescantes e pores do sol com alto índice de curtidas no Instagram.


A mágica acontece mesmo de maio a setembro, a melhor época para visitar os Lençóis Maranhenses. Após as chuvas de março e abril as lagoas atingem seu ápice como reservatório, por vezes até novembro. Apesar de poucas, algumas lagoas são perenes, com volume de água constante o ano todo, mas vale sempre sondar como foi a temporada de chuvas.

A 3h30 de São Luis do Maranhão, para onde há voos diários das principais capitais do país, Barreirinhas é a cidade-base para desbravar os arredores. Os anos e o turismo fizeram bem à cidade de mais de 60 mil habitantes, que já tem boas opções hoteleiras e algumas ótimas no quesito gastronomia – como o Bambu, Canoa e Jacaré.


Dali saem as principais expedições, como as dos circuitos da Lagoa Azul e da Lagoa Bonita, dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Cada uma delas tem ao redor uma série de outras piscinas menores e o que não faltam são cantinhos bem reservados.

Vivencie todas as dimensões das caminhadas nas areias, com o vento suave refrescando os pés, procure pelos melhores ângulos para seus cliques e deixe-se deslumbrar. Piqueniques nas dunas ao amanhecer tornarão a paisagem ainda mais memorável.


Não é preciso ter um drone para contemplar os Lençóis do alto. Um sobrevoo panorâmico de monomotor talvez seja a forma mais emblemática de entender a grandeza desse ecossistema. Não contenha as lágrimas se der vontade de chorar. Se não puder fazer o sobrevoo, contemple a vista em 360 graus do alto do Farol de Mandacaru que já dá um gostinho.


Saindo de Barreirinhas, navegar pelo Rio Preguiças rumo a Atins é outro jeito clássico de entender a complexidade da região. Largo e escuro, o rio nos leva até uma parada em Vassouras, de onde se tem uma bela noção dos chamados Pequenos Lençóis. Num outro dia, vale permitir-se descobrir as dunas, lagoas e oásis dessa área a bordo de um quadriciclo, a partir de Tutoia. Caso possa, passe algumas horas em Caburé, povoado isolado e charmoso, numa pequena península que parece estar desaparecendo.


Chegar em Atins é um abraço na alma. Um desses lugares que se descobriu completo e cheio de vocação para receber. Entre o rio e o mar, fique com os dois. Se der vontade e tiver tempo, eis um ótimo lugar para aprender a deslizar sobre as águas a bordo de um kitesurf. Logo atrás, dunas e mais dunas, com lagoas que mudam de forma a cada temporada.

Como se não bastasse a diversidade de atrações, Atins ainda é palco de uma disputa saborosa. Os irmãos Luzia e Antônio brigaram há mais de uma década, quando Antonio resolveu abrir o Canto do Atins para concorrer com o Restaurante da Luzia. O saboroso motivo da discórdia é famoso no mundo todo: o camarão grelhado com um tempero especial secreto. Prove ambos e escolha um lado. Ou os dois.


Nosso Brasil é realmente incrível!



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